Toda quinzena eu costumo mandar um e-mail para a minha base de contatos comercial (clientes, ex-clientes, prospects e parceiros).
Para isso uso a ferramenta de disparo de e-mails, onde tenho uma base de 2 mil contatos. A ferramenta tem um algoritmo próprio de escoragem que dá de 1 a 5 estrelas para cada pessoa cadastrada, baseada em recebimento, abertura, leitura e cliques nos links.
No meu último envio resolvi fazer um teste. Mandei o mesmo e-mail separados em dois grupos.
No primeiro grupo estavam as pessoas avaliadas como 4 ou 5 estrelas, num total aproximado de 300 contatos. Para efeito de identificação vou chamar esse grupo de Top (na prática eu não uso essa terminologia)
Os demais 1400 eram aqueles que tinha 3 ou menos estrelas. Chamemos de Outros.
A taxa de leitura dos Top foi de 32,9%, oito vezes maior que a dos Outros, que foi de 4,2%. A taxa de clique dos Top foi de 6,3%, quase quinze (isso mesmo que você leu QUINZE) vezes maior que a dos Outros.
Supondo que eu tivesse um mesmo custo de envio unitário para os dois grupos, o custo por abertura e de clique dos top, teria sido 8 vezes menor que o dos outros.
O que significa que eu poderia ter feito uma economia de 70% do custo de comunicação sem afetar significativamente meu resultado final.
Essa situação acontece em todos os modelos de negócios, em todas as categorias de produtos e em todos os ramos de atividade.
Aí você me pergunta: que diferença esse monte de números pode fazer para mim?
Eu explico:
Se conselho vale alguma coisa recomendo seriamente que você comece a pensar na estratégia de dados da sua empresa.
A menos que tenha ganho na mega sena acumulada e dinheiro não seja uma preocupação para o seu negócio.